terça-feira, 11 de setembro de 2018

ANÁLISE SOBRE A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS.

BREVE ANALISE DO ENSINO APRENDIZAGEM PARA SURDO.

Ainda de acordo com a apostila que estudamos em sala de aula identificamos como era a educação dos surdos desde os meados do século XVI, até a atualidade, experiência educacional desenvolvida pelo primeiro professor de surdo, o monge Pedro Ponce de Leon do século XVI, como também sobre os educadores de surdos no século XVIII. 

O abade L’Epée, francês  criou a primeira escola para Surdos na cidade de Paris, no ano de 1760, sendo referência na formação de professores Surdos e servindo como incentivo à fundação de muitas outras escolas em diversos países. 

  • Os surdos durante os diversos períodos da história foram colocados à margem do mundo econômico, social, cultural, educacional e político, sendo considerados como deficientes e incapazes desapropriados de seus direitos e da possibilidade de escolhas, a partir do final do último século houve mudanças significativas na forma de compreender suas características, que afetaram as propostas educacionais oferecidas a eles.

Portanto, naquele período, os surdos foram excluídos do processo educativo e do trabalho, transformando-se em deficientes e em objeto de pesquisa para a medicina, pois a surdez era considerada uma anomalia orgânica, ou seja, um déficit biológico, dessa forma, sujeita à cura, e as escolas passaram a ser salas de tratamento. 


  • Estudos realizados para verificar a eficácia da Comunicação Total, nos Estados Unidos e em outros países, nas décadas de 1970 e 1980, apontaram que, em relação ao Oralismo, houve melhoras no processo escolar dos surdos, adquirindo melhor compreensão e comunicação, mas apresentavam dificuldades em expressar sentimentos e idéias e na comunicação fora do contexto escolar, bem como na produção de linguagem .
  • Já educação bilíngue é uma filosofia de ensino que recomenda o acesso a duas línguas no contexto escolar, sendo a Língua de Sinais considerada como língua natural e por meio dela será realizado o ensino da língua escrita. Essa filosofia resgata o direito da pessoa surda de ser ensinada na Língua de Sinais, respeitando-se seus aspectos sociais e culturais. 

Hernest Huet, professor Surdo e francês, veio ao Brasil, para fundar a primeira Escola para Surdos, a convite de D. Pedro II. 


Junto à criação do Ines veio o desenvolvimento de uma linguagem de sinais, de modo que isso facilitasse a comunicação entre as pessoas que tinham limitações ou ausência total das funções auditivas. Foi aí que surgiu a Libras, a Língua Brasileira de Sinais.  


Nenhuma mudança no mundo, como todos sabemos, é feita da noite para o dia. As grandes conquistas da humanidade, em qualquer área do desenvolvimento, tomam tempo e exigem disciplina, força e coragem. Mas são as mudanças, por mais difíceis que sejam, que nos tornam cada vez melhores enquanto seres humanos, enquanto povo.

O Decreto Federal nº 5626, de 22 de dezembro de 2005, estabelece que alunos com deficiência auditiva tenham o direito a uma educação bilíngue nas classes regulares. Isso significa que eles precisam aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua e a Língua Portuguesa em sua modalidade escrita como segunda língua. Por isso, a Língua Brasileira de Sinais deve ser adquirida pelas crianças surdas o mais cedo possível - o que, em geral, acontece na escola - preferencialmente na interlocução com outros surdos ou com usuários de Libras.

Em varias aulas da professora Renata foi trabalhado os sinais, quanto oral, quanto na pratica, essa aulas foram muito gostosas de participar e de grande aprendizagem .

Foram passado para nós de como identificar alunos com possível problemas de audição. E a escola tem um papel essencialmente pedagógico e o professor é elemento.   

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